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sexta-feira, 19 de abril de 2013

Encontro com... Sílvia Alves

Sílvia Alves presenteou-nos com a sua visita do dia 12 de abril. Os alunos das EB1 de Lameira, Moita da Roda e Ortigosa reuniram-se no Salão Paroquial de Ortigosa onde ouviram algumas histórias ditas pela própria autora.
Salientamos o grande entusiasmo e curiosidade revelados pela atenção com que estiveram a ouvi-la e as inúmeras perguntas que lhe fizeram. Era visível o trabalho prévio realizado à volta dos livros da escritora!
 

Encontro com... Marília Ascenso

No dia 11 de abril o agrupamento recebeu, com enorme agrado, a autora do livro "A Joaninha Quadrada". De manhã esteve na escola sede com os alunos de 5º ano; de tarde, no Centro Escolar de Coimbrão (onde também estiveram os alunos das EB1 de Lavegadas e de Sismaria). Tanto num lado como no outro, os alunos ficaram encantados com os momentos de magia! É que, para além de escritora, a Marília compõe, toca, canta e ilustra as suas próprias histórias!
 

terça-feira, 9 de abril de 2013

Encontro com... Sandra Jordão

Durante esta semana - 8 a 12 de abril - os alunos do nosso agrupamento têm a oportunidade de se encontrar com três simpáticas escritoras.
A primeira foi  Sandra Jordão. Esteve com os alunos do 1º CEB de Outeiro da Fonte e de Carvide. Falou do seu primeiro livro "A bruxinha despenteada". No fim, quem deu autógrafos foram os alunos! Uma belíssima recordação para a Sandra.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

150 anos de "Amor de Perdição"

"Vou contar-vos uma história muito bonita. É uma história de amor, de um amor muito, muito grande, tão grande que nunca morreu e a maior prova disso é que acabou em livro, este que agora vocês estão a ler e do qual decerto muito vão gostar. Isto, apesar de também ser um bocadinho triste, mas qual é a história de amor que, como a vida, não tem coisas boas e coisas más?"

É assim que começa a versão adaptada para os mais novos por Pedro Teixeira Neves, com ilustrações de Helena Simas.



A versão original de "Amor de Perdição" foi escrita por Camilo Castelo Branco e publicada em 1862, pelo que se comemora o seu 150º aniversário.
 
O autor ter-se-á inspirado nas suas próprias desventuras amorosas e na história de amor de "Romeu e Julieta", peça da autoria de William Shakespeare.
 
Esta é considerada a maior obra de Camilo Castelo Branco e foi alvo de algumas adaptações tanto para o cinema como para o teatro.

Na tua Biblioteca Escolar podes encontrar este livro quer na versão original quer na adaptada para os mais novos. Podes ainda encontrar uma versão digital aqui.

E se um detetive...

E se um detetive privado decidisse mudar de vida e tornar-se escritor a tempo inteiro?
 
E se escrevesse sobre os temas que gostaria de ter lido enquanto adolescente?
 
E se esse escritor fosse lido em todo o mundo por cerca de 6 milhões e meio de jovens?
 
E se desses 6 milhões e meio, 200 mil fossem portugueses e tivessem adquirido os seus livros?
 
Que nome daríamos a este caso de sucesso?
 
A resposta é bem simples: Robert Muchamore, autor da coleção CHERUB, um verdadeiro êxito planetário!
Este escritor britânico veio novamente a Portugal, desta vez para apresentar o primeiro livro da segunda série da coleção CHERUB.
 
 
Enquanto aguardas pela chegada deste livro à tua Biblioteca Escolar, lê aqui um excerto da Parte Um ou vem descobrir os onze títulos da primeira série que temos para requisição domiciliária.
 

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Manuel António Pina (1943-2012)

Em homenagem a Manuel António Pina, a Biblioteca Escolar relembra o escritor e alguns títulos que fazem parte das obras recomendadas pelo Plano Nacional de Leitura.
 
Foto: Clara Azevedo/CLICKLIGHT
 
 
UMA PROSA SOBRE OS MEUS GATOS
 
Perguntaram-me um dia destes
ao telefone
por que não escrevia
poesia (ao menos um poema)
sobre os meus gatos;
mas quem se interessaria
pelos meus gatos,
cuja única evidência
é serem meus (digamos assim)
e serem gatos
(coisa vasta, mas que acontece
a todos os da sua espécie)?
Este poderia
(talvez) ser um tema
(talvez até um tema nobre),
mas um tema não chega para um poema
nem sequer para um poema sobre;
porque é o poema o tema,
forma apenas.
Depois, os meus gatos
escapam de mais à poesia,
ou de menos, o que vai dar ao mesmo,
são muito longe
ou muito perto,
e o poema precisa do tempo certo
de onde possa, como o gato, dar o salto;
o poema que fizesse
faria deles gatos abstractos,
literários, gatos-palavras,
desprezível comércio de que não me orgulharia
(embora a eles tanto lhes desse).
Por fim, não existem «os meus gatos»,
existem uns tantos gatos-gatos,
um gato, outro gato, outro gato,
que por um expediente singular
(que, aliás, também absolutamente lhes desinteressa)
me é dado nomear e adjectivar,
isto é, ocultar,
tendo assim uns gatos em minha casa
e outros na minha cabeça.
Ora só os da cabeça alcançaria
(se alcançasse) o duvidoso processo da poesia.
Fiquei-me por isso por uma prosa,
e mesmo assim excessivamente corrida e judiciosa.

Manuel António Pina
 
 
 
AMOR COMO EM CASA
 
Regresso devagar ao teu
sorriso como quem volta a casa. Faço de conta que
não é nada comigo. Distraído percorro
o caminho familiar da saudade,
pequeninas coisas me prendem,
uma tarde num café, um livro. Devagar
te amo e às vezes depressa,
meu amor, e às vezes faço coisas que não devo,
regresso devagar a tua casa,
compro um livro, entro no
amor como em casa.

                                                               Manuel António Pina
 
 
 
Na Biblioteca podes encontrar algumas obras deste autor:
 
Perguntem aos vossos gatos e aos vossos cães
Os Piratas
Poesia Reunida
O Têpluquê e outras histórias
Pequeno Livro de Desmatemática
O Tesouro
 
 

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Estes dias chuvosos, apesar de cinzentos, sabem-me bem!


Convidam-me a folhear um livro de poesia e, bem acomodada, percorrer as páginas, saltar de poema em poema e sem compromissos deixar-me levar pelas palavras...
A preguiça de pensar
É uma grande alegria,
Porque pensar é achar
Que a lareira já está fria.
Não quero pensar em nada.
Quero aquecer-me a sentir
Que na lareira apagada
Arde uma lareira de ouvir.
Que lareiras e alegrias
São coisas só de sonhar…
Aquecem por fantasias,
Mas, se pensar, são frias —
São frias por se pensar.
Fernando Pessoa
25 - 8 - 1934
In Poesia 1931-1935 e não datada , Assírio & Alvim, ed. Manuela Parreira da Silva, Ana Maria Freitas, Madalena Dine, 2006

 
A rabanada de vento
Deitou ao chão o andaime
Do meu desalento
E eu grito: Salvai-me!
Mas se a rabanada de vento
Deitar ao chão
O andaime do meu desalento,
Não há salvação.
Fernando Pessoa
28 - 4 - 1928

In Poesia 1918-1930 , Assírio & Alvim, ed. Manuela Parreira da Silva, Ana Maria Freitas, Madalena Dine, 2005



terça-feira, 12 de junho de 2012

Relembrando Maria Keil

A Biblioteca Escolar não pode deixar de lembrar o contributo da artista plástica Maria Keil na ilustração de livros para crianças, entre outros trabalhos que a tornaram célebre apesar da sua discreta, mas longa passagem pela vida.


O fundo documental da tua biblioteca dispõe de alguns livros, cujas ilustrações são da sua autoria. Destacam-se as histórias de Matilde Rosa Araújo, às quais Maria Keil soube dar cor.


quinta-feira, 31 de maio de 2012

Dia da Criança

Um dia dedicado às crianças mas também a cada um de nós.
Fica o convite para a leitura de um poema de Sebastião da Gama. Não é para ler apenas neste dia...

O menino grande

Também eu, também eu,
joguei às escondidas, fiz baloiços,
tive bolas, berlindes, papagaios,
automóveis de corda, cavalinhos..

Depois cresci,
tornei-me do tamanho que hoje tenho;
os brinquedos perdi-os, os meus bibes
deixaram de servir-me.
Mas nem tudo se foi:
ficou-me, dos tempos de menino
esta alegria ingénua
perante as coisas novas
e esta vontade de brincar.

Vida!, não me venhas roubar o meu tesoiro:
não te importes que eu ria,
que eu salte como dantes.
E se eu riscar os muros
ou quebrar algum vidro
ralha, ralha comigo, mas de manso...

(Eu tinha um bibe azul...
Tinha berlindes, tinha bolas, cavalos, papagaios...
A minha Mãe ralhava assim como quem beija...
E quantas vezes eu, só pra ouvi-la
ralhar, parti os vidros da janela
e desenhei bonecos na parede...)

Vida!, ralha também,
ralha, se eu te fizer maldades, mas de manso,
como se fosse ainda a minha Mãe...

terça-feira, 22 de maio de 2012

E se falássemos verdade a mentir?

Na verdade, não vamos mentir! Vamos apenas dizer-vos que os nossos alunos do 8º ano tiveram a oportunidade de ir ao Cineteatro de Monte Real assistir à representação da obra em estudo: Falar Verdade a Mentir, de Almeida Garrett.


Os 7Marés, grupo responsável por este espetáculo,  souberam combinar texto original com momentos de improviso e de interação com o público. Foi, portanto, um momento bem passado!

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

O Diário de um Banana, Jeff Kinney

“Em O Dário de um Banana, o autor e ilustrador Jeff Kinney apresenta-nos um herói improvável. Acompanhado por cartoons simples (…), este livro apela a jovens de todas as idades.(…)

Com mais de cinco milhões de exemplares vendidos, Diary of a Wimpy Kid manteve-se estável na lista de best-sellers do New York Times durante mais de um ano e foi traduzido para mais de 20 línguas.

Atualmente a ser adaptado para o cinema pela Twentieth Century Fox, o sucesso desta série notável não parece diminuir. Tudo começou no website Funbrain mantido pelo autor Jeff Kinney que começou a publicar lá os primeiros episódios de O Diário de um Banana - Diary of a Wimpy Kid (no original). O site tornou-se tão popular que Kinney vendeu a série à Amulet Books, e este primeiro título da série alcançou sucesso imediato.


Sucesso repetido para os seguintes. Em Espanha, Itália e Brasil está permanentemente nos tops. Foi também nomeado para o prémio Nickelodeon Kids Choice Award.”


Na tua BE tens já à disposição cinco títulos da Coleção "O Diário de um banana". Vai até lá e requisita-os!

terça-feira, 29 de novembro de 2011

O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, Jorge Amado

Jorge Amado escreveu esta história em 1948, aquando do 1º aniversário do seu filho Jorge. O texto acabou por ficar perdido e só trinta anos mais tarde foi recuperado. À história juntaram-se as fantásticas ilustrações de Carybé.

Estudada nas aulas de Língua Portuguesa do 8º ano, esta é uma maravilhosa história de amor vivida entre duas personagens improváveis: um gato e uma andorinha e sobre o preconceito que ela suscita junto das outras personagens. Desengane-se, por isso, quem pensa que se trata de um livro destinado apenas a jovens leitores.

Ficaste curioso(a)? Então vem à BE e requisita este livro!

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Os Maias, de Eça de Queirós

A acção de "Os Maias" passa-se em Lisboa, na segunda metade dos séc. XIX. Conta-nos a história de três gerações da família Maia e ilustra, em registo ficcional, a aristocracia e a alta sociedade da época.
A política, a vida financeira, a literatura, o jornalismo, a diplomacia e a administração pública surgem, nesta obra, representados em jantares, saraus, serões e corridas de cavalos, com o estilo bem característico de Eça, o que faz deste romance um exemplo inigualável de crónica social.


Esta obra foi adaptada para os mais novos pelo escritor José Luís Peixoto, com ilustrações de André Letria.


(As duas versões estão disponíveis na Biblioteca Escolar)

Como água para chocolate

"Neste romance surpreendente e admirável, que revelou ao leitor português uma grande escritora mexicana, toda a trama narrativa roda em torno da cozinha e de um certo número de elementos culinários. Cada capítulo abre com uma receita fora do comum (mas ao mesmo tempo perfeitamente realizável), a pretexto e em volta da qual não apenas se juntam os comensais, mas também se “cozem” e “temperam” amores e desamores, risos e prantos, e se celebra o triunfo da alegria e da vida sobre a tristeza e a morte.
Enorme sucesso editorial, Como Água para Chocolate foi já traduzido em numerosos países e adaptado ao cinema."


(Disponível na Biblioteca Escolar)

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Leituras na 1ª pessoa... com o professor Marco de Jesus

- Qual foi o último livro que leu?"O Símbolo Perdido" de Dan Brown.

- Lê vários livros ao mesmo tempo?Não, apenas um livro de cada vez.

- Onde é que prefere ler?Normalmente leio apenas no período de férias, pelo que é normal ler na praia.

- Sublinha os livros, escreve nas margens, usa marcadores?Não costumo sublinhar ou escrever nos livros, apenas nos livros técnicos.

- Consegue escolher o livro da sua vida?Neste momento não tenho um livro que considere "o livro da minha vida".

- Tem o hábito de oferecer livros?Ofereço livros com alguma frequência.


quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Leituras na 1ª pessoa... com o Coordenador de Assistentes Operacionais João Festas

- Qual foi o último livro que leu?O último livro que li foi "As máscaras de Salazar" de Fernando Dacosta.

- Lê vários livros ao mesmo tempo?Não consigo ler dois livros ao mesmo tempo. Gosto de começar e acabar o mesmo livro.

- Onde é que prefere ler?Prefiro ler em casa ou no alpendre que existe no quintal.

- Sublinha os livros, escreve nas margens, usa marcadores?Não sublinho nem escrevo nas margens dos livros, isso só quando estudava. Agora só uso marcador para ver a página onde vou.

- Consegue escolher o livro da sua vida?Até à presente data ainda não consegui encontrar o chamado livro da minha vida, apesar de ter gostado muito de ler "Os Maias" de Eça de Queirós.

- Tem o hábito de oferecer livros?Sim, até porque tenho pessoas em casa que gostam de ler, principalmente a minha esposa e creio que um livro é sempre um bom presente.

Leituras na 1ª pessoa ... com a Assistente Técnica Cidália Aleixo

- Qual foi o último livro que leu?      O crime do Padre Amaro.

- Lê vários livros ao mesmo tempo?   Não.
- Onde é que prefere ler?     Quarto, antes de dormir.

- Sublinha os livros, escreve nas margens, usa marcadores?    Não.

- Consegue escolher o livro da sua vida?     Queimada Viva, Souad.

- Tem o hábito de oferecer livros?     Sim.

Leituras na 1ª pessoa... com a professora Célia Lima!

- Qual foi o último livro que leu?
" País do Carnaval" (Jorge Amado).

- Lê vários livros ao mesmo tempo?
Às vezes.

- Onde é que prefere ler?
Na sala, no quarto e, no Verão, na varanda ou numa esplanada.

- Sublinha os livros, escreve nas margens, usa marcadores?Uso marcadores e dobro páginas. Também escrevo e sublinho (às vezes).

- Consegue escolher o livro da sua vida?
Provavelmente foi o livro "Como Água para Chocolate" (Laura Esquível).

- Tem o hábito de oferecer livros?
Claro! Adoro receber e oferecer livros.